Mesários - A JE Mora ao Lado, em 24.02.2022

Jucirlei Miranda, de São Francisco de Itabapoana (RJ), começou a trabalhar como mesária em 1989

A professora Jucirlei Miranda, de São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro, lembra muito bem do dia 15 de novembro de 1989, o primeiro turno da primeira eleição direta após o fim da ditadura no Brasil. A data marcou também sua estreia no trabalho como mesária, que contou com um desafio especial: sua filha não tinha completado nem dois meses de nascimento. Começava, então, uma trajetória de 34 anos de atuação em colaboração com a Justiça Eleitoral. “Gosto de participar e cooperar com a democracia”, afirma.

A mesária conta que, quando foi convocada, sentiu um pouco de medo por não saber como iria desempenhar o serviço com um bebê tão pequeno. Mesmo assim, em vez de apresentar a justificativa de impedimento, ela aceitou o desafio. Jucirlei lembra que teve todo o suporte para amamentar a filha durante o trabalho e ainda contou com o auxílio da mãe.

Assista à entrevista no canal do TSE no YouTube.

Ela conta que foi complicado ser mesária e amamentar ao mesmo tempo; entretanto, gostou muito do trabalho. Tanto que, em todos estes anos atuando nas eleições, nunca faltou a nenhum pleito e, segundo afirma, não pretende parar tão cedo. “É gratificante, porque sempre fui mesária onde eu moro, então reencontro muitos conhecidos”, diz.

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