
Polícia Federal foi a última instituição a inspecionar conjunto de comandos antes da lacração dos sistemas eleitorais
O preparo de uma eleição começa muito antes da data em que brasileiras e brasileiros vão às urnas para votar. E esse trabalho se torna ainda mais intenso nos 12 meses que antecedem o pleito. Isso ocorre porque, um ano antes das eleições, a Justiça Eleitoral dá início a uma série de auditorias que garantem a segurança e a confiabilidade dos equipamentos e dos sistemas utilizados no dia da votação.
Em 2022, três entidades fiscalizadoras ligadas ao Poder Executivo estiveram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília (DF), com um objetivo em comum: analisar o conjunto de comandos existentes nas urnas e nos sistemas eleitorais – mais conhecidos como códigos-fonte. A Polícia Federal (PF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e as Forças Armadas (FFAA) marcaram presença no Ciclo de Transparência Democrática, aberto em 4 de outubro de 2021, e participaram ativamente da auditagem pré-eleitoral.
Há exatamente um ano, representantes das Forças Armadas indicados pelo Ministério da Defesa passavam pela fase final de inspeção dos códigos-fonte. Entre os dias 3 e 19 de agosto de 2022, coronéis, tenentes-coronéis, majores e capitães pertencentes ao quadro do Exército, da Marinha e da Força Aérea estiveram no TSE, na sala preparada para a atividade.